Essa doença pode causar dor intensa, alterações na circulação e, em casos mais graves, levar à formação de úlceras ou até mesmo gangrena.
Portanto, é essencial compreender os sinais, as causas e as opções de tratamento para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida.
Acompanhe neste artigo!
A Doença de Buerger, também conhecida como tromboangeíte obliterante, é uma condição inflamatória rara que afeta os vasos sanguíneos, principalmente as artérias e veias de pequeno e médio calibre nas extremidades, como mãos e pés.
Essa inflamação leva à formação de coágulos e ao estreitamento ou bloqueio dos vasos, comprometendo o fluxo sanguíneo.
A doença está fortemente associada ao uso de tabaco, seja em forma de cigarro ou outros produtos, e afeta predominantemente homens jovens, embora também possa ocorrer em mulheres.
Os principais sintomas da Doença de Buerger incluem:
Inicialmente, realizamos uma avaliação clínica e, se necessário, podemos solicitar uma angiografia, um exame que permite visualizar os vasos sanguíneos e identificar possíveis obstruções nas artérias.
Já a ultrassonografia é útil para identificar a diminuição na pressão arterial e no fluxo sanguíneo das áreas afetadas.
Além disso, podemos solicitar exames laboratoriais e de imagem para excluir a presença de outras condições.
Em situações específicas, também podemos optar por realizar uma biópsia, retirando uma amostra da artéria comprometida para análise detalhada.
Parar de fumar é essencial para o controle da Doença de Buerger porque o uso do tabaco é o principal fator desencadeante e agravante da condição.
A nicotina e outras substâncias presentes no tabaco causam irritação e inflamação nos vasos sanguíneos, o que piora o estreitamento e a formação de coágulos.
Dessa forma, continuar fumando acelera a progressão da doença, aumenta o risco de complicações graves, como gangrena, e pode levar à necessidade de amputação.
Assim, abandonar o tabagismo é a única medida comprovada para interromper a evolução da doença, melhorar a circulação sanguínea e prevenir novos danos.
Mesmo em casos avançados, parar de fumar pode estabilizar a condição e evitar a deterioração adicional dos tecidos afetados.
No nosso blog, temos um artigo sobre os danos do cigarro eletrônico para circulação, acesse e saiba mais!
Como vimos, o passo mais importante e indispensável é parar completamente o uso de tabaco, seja cigarro, charuto, tabaco de mascar ou outros produtos derivados.
Além disso, podemos indicar medicamentos para aliviar os sintomas, melhorar a circulação e reduzir a dor.
Em casos graves, podemos considerar procedimentos como a simpatectomia (intervenção que reduz a dor e melhora a circulação ao bloquear nervos específicos).
Também recomendamos a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo atividade física moderada para estimular a circulação e o controle de fatores de risco, como diabetes e colesterol elevado, quando presentes.
Lembramos que o acompanhamento com o cirurgião vascular é fundamental para monitorar a condição e adaptar o tratamento conforme necessário.
Portanto, caso você perceba qualquer sintoma relacionado a essa condição, agende uma consulta com um de nossos especialistas e evite complicações!
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