Essa condição ocorre devido a danos nas veias e suas válvulas, provocados pelo coágulo, resultando em sintomas como inchaço, dor e alterações na pele dos membros afetados.
Além de impactar a qualidade de vida, a síndrome pós-trombótica pode levar a complicações mais graves.
Neste artigo, vamos explicar a síndrome, quais são seus principais sintomas, e como o acompanhamento do médico vascular é imprescindível!
Acompanhe!
A síndrome pós-trombótica é uma complicação que pode surgir após um episódio de trombose venosa profunda (TVP).
Caracteriza-se por sintomas crônicos na perna afetada, resultantes de danos permanentes nas veias e em suas válvulas devido ao coágulo sanguíneo prévio.
Entre os principais sintomas dessa síndrome estão:
A trombose venosa profunda pode levar ao desenvolvimento da síndrome pós-trombótica devido a danos permanentes nas veias afetadas pelo coágulo.
Durante a trombose, a formação de um trombo dentro da veia pode causar lesões nas válvulas venosas, responsáveis por manter o fluxo sanguíneo unidirecional em direção ao coração.
Quando essas válvulas são danificadas, ocorre refluxo sanguíneo e aumento da pressão venosa nos membros inferiores, resultando em hipertensão venosa crônica.
A gravidade da síndrome está frequentemente associada à extensão e localização da trombose venosa inicial, sendo mais comum em casos de tromboses proximais que envolvem veias maiores, como as veias femorais e ilíacas.
Os fatores de risco para a síndrome pós-trombótica estão ligados à trombose venosa profunda e aos danos nas veias.
Entre eles estão:
O médico vascular possui papel fundamental no diagnóstico e tratamento da síndrome pós-trombótica.
Inicialmente, realizamos uma avaliação clínica detalhada, considerando o histórico médico da paciente e sintomas apresentados, como inchaço, dor e alterações cutâneas nos membros inferiores.
Para confirmar o diagnóstico, utilizamos exames complementares, sendo o ecodoppler venoso um dos principais métodos para avaliar o fluxo sanguíneo e identificar possíveis obstruções ou insuficiências venosas.
Em relação ao tratamento, orientamos medidas terapêuticas que variam conforme a gravidade da condição.
Embora não tenha cura definitiva, o tratamento da síndrome foca no alívio dos sintomas, na prevenção de complicações e na melhoria da qualidade de vida do paciente.
Diversas podem ser as abordagens, por exemplo:
Meias de compressão elástica
O uso de meias de compressão elástica é a base do manejo da síndrome pós-trombótica.
Elas ajudam a melhorar o retorno venoso, reduzir o inchaço e aliviar a sensação de peso nas pernas.
As meias devem ser ajustadas de acordo com o grau de compressão necessário para cada caso, que pode variar de leve a forte, conforme orientação médica.
Cuidados com a pele e prevenção de úlceras
A pele de pacientes com SPT costuma ser mais sensível e propensa a lesões.
A hidratação diária é essencial para evitar ressecamento e rachaduras, que podem evoluir para úlceras venosas.
Em casos onde as úlceras já estão presentes, o tratamento adequado envolve limpeza da ferida, uso de curativos específicos e, em algumas situações, terapia compressiva associada.
Mudanças no estilo de vida
Adotar hábitos saudáveis é essencial para controlar os sintomas da SPT. Recomenda-se:
Medicamentos
Em alguns casos, podemos prescrever medicamentos para aliviar os sintomas ou prevenir a progressão da doença.
Isso pode incluir anticoagulantes, para evitar novas tromboses, ou flebotônicos, que melhoram o tônus venoso e ajudam a reduzir a dor e o inchaço.
Tratamentos intervencionistas
Quando as opções conservadoras não são suficientes para controlar os sintomas, tratamentos minimamente invasivos podem ser indicados. Entre eles:
Acompanhamento médico regular
O acompanhamento periódico com um especialista é essencial para monitorar a evolução da SPT e ajustar o tratamento conforme necessário.
Podemos avaliar a eficácia das medidas adotadas e propor alternativas, caso os sintomas persistam ou se agravem.
É possível prevenir a síndrome pós-trombótica após uma trombose venosa?
O gerenciamento eficaz da trombose é fundamental para reduzir o risco de síndrome pós-trombótica.
Isso inclui o uso adequado de anticoagulantes para prevenir a progressão do coágulo e possíveis complicações.
É importante destacar que o acompanhamento contínuo com o médico vascular é essencial durante todo o processo de recuperação.
Esse especialista avaliará a eficácia do tratamento, ajustará as terapias conforme necessário e monitorará possíveis complicações.
Além disso, a adesão às orientações médicas e a realização de consultas regulares são fundamentais para prevenir a síndrome e garantir uma recuperação eficaz.
Então, se você já teve um episódio de trombose venosa profunda ou apresenta os fatores de risco que citamos, agende uma consulta com um de nossos especialistas!
A intervenção precoce e o acompanhamento especializado são determinantes para minimizar o risco de desenvolver a síndrome pós-trombótica!
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