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Síndrome pós-trombótica: entenda o que é e como o médico vascular pode ajudar

27 de janeiro de 2025

A síndrome pós-trombótica é uma complicação que pode surgir após um episódio de trombose venosa profunda.


Essa condição ocorre devido a danos nas veias e suas válvulas, provocados pelo coágulo, resultando em sintomas como inchaço, dor e alterações na pele dos membros afetados.


Além de impactar a qualidade de vida, a síndrome pós-trombótica pode levar a complicações mais graves.


Neste artigo, vamos explicar a síndrome, quais são seus principais sintomas, e como o acompanhamento do médico vascular é imprescindível!  


Acompanhe!


O que é a síndrome pós-trombótica e quais são os sintomas dessa condição?


A síndrome pós-trombótica é uma complicação que pode surgir após um episódio de trombose venosa profunda (TVP).


Caracteriza-se por sintomas crônicos na perna afetada, resultantes de danos permanentes nas veias e em suas válvulas devido ao coágulo sanguíneo prévio.


Entre os principais sintomas dessa síndrome estão:


  • Inchaço (edema): a perna afetada pode apresentar aumento de volume, especialmente após longos períodos em pé ou sentado;
  • Dor ou sensação de peso: desconforto na perna, que tende a piorar ao final do dia ou após atividades prolongadas;
  • Alterações cutâneas: mudanças na cor da pele, como hiperpigmentação, especialmente na região do tornozelo, além de possíveis áreas de endurecimento;
  • Aparecimento de varizes: veias dilatadas e tortuosas podem surgir na superfície da pele;
  • Úlceras venosas: em casos mais graves, podem ocorrer feridas de cicatrização lenta na região do tornozelo.


Por que a trombose venosa pode levar ao desenvolvimento da síndrome?


A trombose venosa profunda pode levar ao desenvolvimento da síndrome pós-trombótica devido a danos permanentes nas veias afetadas pelo coágulo.


Durante a trombose, a formação de um trombo dentro da veia pode causar lesões nas válvulas venosas, responsáveis por manter o fluxo sanguíneo unidirecional em direção ao coração.


Quando essas válvulas são danificadas, ocorre refluxo sanguíneo e aumento da pressão venosa nos membros inferiores, resultando em hipertensão venosa crônica.


A gravidade da síndrome está frequentemente associada à extensão e localização da trombose venosa inicial, sendo mais comum em casos de tromboses proximais que envolvem veias maiores, como as veias femorais e ilíacas.


Quais fatores de risco aumentam a chance de desenvolver a síndrome pós-trombótica?


Os fatores de risco para a síndrome pós-trombótica estão ligados à trombose venosa profunda e aos danos nas veias.


Entre eles estão:


  • Gravidade e localização da TVP: trombos em veias profundas, como femorais e ilíacas, têm maior impacto;
  • Tratamento inadequado ou tardio: diagnóstico e manejo ineficazes da TVP aumentam as chances de complicações;
  • Obesidade e imobilidade: ambos favorecem a pressão venosa elevada e o agravamento dos sintomas;
  • Histórico de tromboses e idade avançada: episódios múltiplos e o envelhecimento contribuem para danos acumulativos;
  • Outros fatores: gestação, uso de contraceptivos hormonais e insuficiência venosa pré-existente também elevam o risco.


Qual é o papel do médico vascular no diagnóstico e tratamento da síndrome?


O médico vascular possui papel fundamental no diagnóstico e tratamento da síndrome pós-trombótica.


Inicialmente, realizamos uma avaliação clínica detalhada, considerando o histórico médico da paciente e sintomas apresentados, como inchaço, dor e alterações cutâneas nos membros inferiores.


Para confirmar o diagnóstico, utilizamos exames complementares, sendo o ecodoppler venoso um dos principais métodos para avaliar o fluxo sanguíneo e identificar possíveis obstruções ou insuficiências venosas.


Em relação ao tratamento, orientamos medidas terapêuticas que variam conforme a gravidade da condição.


Embora não tenha cura definitiva, o tratamento da síndrome foca no alívio dos sintomas, na prevenção de complicações e na melhoria da qualidade de vida do paciente.


Diversas podem ser as abordagens, por exemplo:


Meias de compressão elástica


O uso de meias de compressão elástica é a base do manejo da síndrome pós-trombótica. 


Elas ajudam a melhorar o retorno venoso, reduzir o inchaço e aliviar a sensação de peso nas pernas. 


As meias devem ser ajustadas de acordo com o grau de compressão necessário para cada caso, que pode variar de leve a forte, conforme orientação médica.


Cuidados com a pele e prevenção de úlceras


A pele de pacientes com SPT costuma ser mais sensível e propensa a lesões. 


A hidratação diária é essencial para evitar ressecamento e rachaduras, que podem evoluir para úlceras venosas. 


Em casos onde as úlceras já estão presentes, o tratamento adequado envolve limpeza da ferida, uso de curativos específicos e, em algumas situações, terapia compressiva associada.


Mudanças no estilo de vida


Adotar hábitos saudáveis é essencial para controlar os sintomas da SPT. Recomenda-se:


  • Atividade física regular: exercícios como caminhada, natação ou bicicleta ajudam a estimular a circulação sanguínea.
  • Manutenção de um peso saudável: o excesso de peso pode agravar os sintomas, sobrecarregando as veias das pernas.
  • Elevação das pernas: sempre que possível, elevar as pernas ao descansar auxilia no retorno venoso.


Medicamentos


Em alguns casos, podemos prescrever medicamentos para aliviar os sintomas ou prevenir a progressão da doença. 


Isso pode incluir anticoagulantes, para evitar novas tromboses, ou flebotônicos, que melhoram o tônus venoso e ajudam a reduzir a dor e o inchaço.


Tratamentos intervencionistas


Quando as opções conservadoras não são suficientes para controlar os sintomas, tratamentos minimamente invasivos podem ser indicados. Entre eles:


  • Angioplastia e colocação de stents: para tratar obstruções residuais nas veias.
  • Terapias endovasculares: para remover coágulos remanescentes e melhorar o fluxo sanguíneo.


Acompanhamento médico regular


O acompanhamento periódico com um especialista é essencial para monitorar a evolução da SPT e ajustar o tratamento conforme necessário. 



Podemos avaliar a eficácia das medidas adotadas e propor alternativas, caso os sintomas persistam ou se agravem.


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É possível prevenir a síndrome pós-trombótica após uma trombose venosa?


O gerenciamento eficaz da trombose é fundamental para reduzir o risco de síndrome pós-trombótica.


Isso inclui o uso adequado de anticoagulantes para prevenir a progressão do coágulo e possíveis complicações.


É importante destacar que o acompanhamento contínuo com o médico vascular é essencial durante todo o processo de recuperação.


Esse especialista avaliará a eficácia do tratamento, ajustará as terapias conforme necessário e monitorará possíveis complicações.


Além disso, a adesão às orientações médicas e a realização de consultas regulares são fundamentais para prevenir a síndrome e garantir uma recuperação eficaz.


Então, se você já teve um episódio de trombose venosa profunda ou apresenta os fatores de risco que citamos, agende uma consulta com um de nossos especialistas!



A intervenção precoce e o acompanhamento especializado são determinantes para minimizar o risco de desenvolver a síndrome pós-trombótica!


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