Atendimento Individualizado: qual a importância?
Muito se fala sobre oferecer um atendimento individualizado, mas você já parou para pensar na real importância disso?
Cada paciente que chega em nosso consultório possui muitas dúvidas e expectativas distintas.
Além disso, cada pessoa terá um problema diferente que deverá ser investigado para planejarmos corretamente o tratamento.
Para se ter uma ideia, dependendo da classificação utilizada, podemos ter até 6 graus diferentes de varizes que irão demandar diferentes tratativas.
Por isso, é essencial ter um olhar cuidadoso para cada paciente, procurando compreender sua história, quadro clínico e fazendo os exames corretos para chegar no diagnóstico preciso.
Atendimento individualizado e os diferentes graus das varizes

Para explicar melhor a doença venosa para nossos pacientes, costumamos utilizar a classificação CEAP que inclui os diversos sinais de comprometimento venoso.
Então, precisamos entender que CEAP é a sigla para:
C – Clínica - avalia os sinais clínicos da doença venosa;
E – Etiologia - classifica a origem da doença venosa: congênita, primária ou secundária (síndrome pós trombótica);
A – Anatomia - considera a distribuição anatômica da doença venosa: veias superficiais, perfurantes ou profundas;
P – Fisiopatologia - avalia a fisiopatologia da disfunção venosa: refluxo ou obstrução.
Assim, com base nesta avaliação, podemos chegar nos seguintes graus de comprometimento:
Sem sinais de doenças venosas, sensíveis ou palpáveis
Aqui, o paciente tem sensação de pernas pesadas, dor e prurido, mas sem sinais visíveis ou palpáveis de doença venosa.
Telangiectasias e/ou veias reticulares (C1)
Presença de telangiectasias (vasinhos menores de 1 mm) ou veias reticulares (entre 1 e 3 mm).
Veias varicosas (C2)
Já são observadas varizes, ou seja, veias varicosas com diâmetro maior que 3 mm.
Veias varicosas mais edema(C3)
Ocorre quando há presença de varizes associadas a edema (inchaço).
Hiperpigmentação ou eczema (C4)
São visualizadas alterações de pele e tecido subcutâneo secundárias, por exemplo:
C4a: presença de eczema ou pigmentação (escurecimento da pele).
C4b: lipodermatoesclerose ou atrofia branca (enrijecimento da pele).
Úlcera curada (C5)
Classifica-se aqui quando se observa a presença de uma ulceração venosa já cicatrizada.
Úlcera venosa ativa (C6)
Neste caso, temos a presença de úlcera ativa.
Dessa maneira, levando todos estes fatores em consideração, faremos um planejamento específico de tratamento para cada caso isolado.
Hoje, existem diversos tipos diferentes de técnicas e substâncias que podemos utilizar para tratar as varizes.
Assim, isso nos permite adequar o tratamento ao paciente de modo de obter os melhores resultados em uma quantidade menor de sessões.
Ou seja, cada pessoa é única e precisará de um olhar especial e é isso que nos propomos a fazer aqui na nossa clínica.
Então, caso você esteja com vasinhos ou varizes, consulte um médico especialista para avaliar seu caso de forma individualizada e iniciar o tratamento mais adequado para você!